Este blog é de todos e para todos!

Este blog é um ponto de encontro de trocas de ideias e experiências vividas!

Desde já agradeço todos os testemunhos de doentes, amigos e familiares de fibromialgicos!

Envie-nos um e-mail ou deixe um comentario do seu testemunho sobre a Fibromialgia.
Os sintomas, o que faz para os aliviar, como suporta, como passa o dia-a-dia com esta "companhia" etc, etc.

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Um Abraço E NUNCA SE AUTO-MEDIQUEM, PROCUREM AJUDA MÉDICA ESPECIALIZADA!


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Jornadas de clinica geral em debate no hospital S. André em Leiria

O Hospital de Santo André (HSA), em Leria, vai receber as 24ªs Jornadas de Clínica Geral - Medicina Familiar deste distrito, nos dias 6 e 7 de Novembro.

O encontro reunirá médicos de família e tem por objectivo a realização de um debate sobre as doenças e os tratamentos existentes para determinadas patologias, refere o Região de Leiria.

Em cima da mesa estarão temas como «A oncogénese e envelhecimento» e a «Fibromialgia e patologias periarticulares».
O evento contará com a presença de 200 oradores, que irão abordar doenças como as neoplasias, a reumatologia e a osteoporose.
Outro dos temas a abordar serão os rastreios oncológicos, com principal incidência para os do cólon, próstata, colo do útero e mama. Os participantes vão ainda debater os tratamentos oncológicos e os seus efeitos secundários e interacção medicamentosa.

Fonte: http://www.fabricadeconteudos.com/?lop=artigo&op=c9f0f895fb98ab9159f51fd0297e236d&id=e3a221e6421e83e2beef4301e3c67146

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Será que eu tenho Fibromialgia?

http://saude.abril.com.br/testes/teste_fibromialgia.shtml endereço do site Saúde é Vital. Por achar interessante coloquei-o aqui! Agora MUITA ATENÇÃO seja qual for o resultado deste teste, não quer dizer que o resultado seja veridico.
Estas são algumas das questões dos medicos para chegarem ao diagnostico. Claro que tambem terão de se basear em exames de diagnostico. Eu fiz o teste (não sofro de fibromialgia) o resultado foi que poderei a vir sofrer. Tenho pessoas na familia que sofrem de fibromialgia, será hereditário?

Penso que a função deste teste seja apenas uma orientação.

Um abraço a todos

domingo, 27 de julho de 2008

Meu tratamento.

Olá,meu nome é Andréa e eu quero dar continuidade à meu relato feito há um tempo atrás sobre meu problema com a fibromialgia.
Continuo em tratamento.Semana passada tive um surto da síndrome muito doloroso.
Fui até parar no hospital por conta disso,uma vez que a dor de cabeça,mais precisamente na nuca,pescoço e ombros doeram de uma forma insuportável.
Normalmente eu tento tolerar essas crises,tanto que levei uma semana para gritar que realmente não dava mais.
Fiquei no soro com medicação,aquele bla,blá,blá de sempre.
Ontem tive consulta com minha psiquiatra que introduziu um novo medicamento ao meu tratamento chamado Neurontin.
Vou começar a tomá-lo agora,portanto só poderei dar um relato sobre os reais efeitos mais para frente.
Enfim,continuando com o tratamento,pedindo a Deus que outro surto demore a acontecer e levando a vida adiante.
Obrigada pela atenção de todos.
Abraços calorosos.
Andréa

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Fibromialgia: dores constantes e cura incerta

Isaac Ribeiro - Repórter

Se você sente dores constantes em pontos específicos do corpo, principalmente nas costas, tem fadiga e indisposição constantes, seguidas de dor de cabeça e insônia, é bom ficar atento pois isso pode indicar algo muito mais sério do que um suposto estresse. Os sintomas citados acima são típicos da fibromialgia, síndrome ainda um tanto desconhecida, com fatores causadores e cura ainda incertos.
A doença será tema do V Congresso Médico do Rio Grande do Norte, que será realizado entre os dias 23 e 26 próximos, na Associação Médica do RN, reunindo especialistas potiguares e de outros estados.
A fibromialgia será tema da palestra do reumatologista paranaense Valderílio Feijó de Azevedo, na próxima sexta-feira, dia 25.Segundo o médico, a fibromialgia é causada por diferentes fatores, isolados ou combinados, como doenças graves, traumas emocionais e físicos ou mudanças hormonais. Antes, pela pouca informação sobre a sintomatologia da síndrome, muitos pacientes eram considerados psicossomáticos ou depressivos. “Atualmente, sabe-se que é uma forma de reumatismo associada à sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso. Provavelmente, a causa da doença é multifatorial e por isso o tratamento também é multifatorial”, diz o reumatologista.A síndrome ataca principalmente as mulheres.Segundo ele, o tratamento pode ser farmacológico, à base de analgésicos e antidepressivos, e não farmacológico: hidroterapia, hidrogisnástica, programa de exercícios individualizados, fortalecimento muscular. “Porém há casos em que uma terapia cognitivo-comportamental também pode ser bastante útil em alguns pacientes.”Não há uma forma específica de se prevenir da fibromialgia. O mais indicado é desenvolver um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e balanceada, prática regular e sistemática de atividades físicas, vida social e familiar ativa, tudo isso alternado com períodos de descanso reparador, com sono de qualidade.Medicina complementarO tratamento baseado na chamada Medicina Complementar tem ajudado a muitos portadores de fibromialgia a controlar os sintomas da síndrome, principalmente a acupuntura e a homeopatia; mas outros recursos como ioga, reiki, tai chi chuan e florais também são bastante usados e com resultados bastante positivos. O médico e professor de Fitoterapia da UFRN, Jorge Boucinhas considera os resultados da medicina complementar tão bons quanto os da tradicional, mas acredita que o melhor mesmo é associar os dois tipos de tratamento. Mas ele demonstra certa predileção pela acupuntura. Segundo o médico, é grande o número de pessoas que hoje sofrem com a síndrome. Em seu consultório, a incidência é constante e crescente. “O paciente de fibromialgia hoje em dia é um usuário comum dos ambulatórios clínicos em geral e da medicina complementar em especial”, comenta. Especialistas têm percebido um aumento real de casos de fibromialgia. Boucinhas considera essa questão controversa. “Alguns acham que o aumento dos casos é um fenômeno episódico. Outros acreditam que se trata mais de uma questão de informação do que de diagnóstico.”Rejane Paiva: “Passava uma semana na cama sem conseguir me levantar

”TRIBUNA DO NORTE — Como começaram os sintomas? O que você sentia inicialmente?
REJANE PAIVA — Começou quando eu estava com 35 anos, na minha terceira estafa. Eu sempre trabalhei com massoterapia; primeiramente na área estética e depois com a área de tratamento com massoterapias orientais, que agora eu trabalho. Para mim, foi terrível. Comecei a sentir o corpo dolorido, mas a princípio pensei que era fadiga crônica. Tive que diminuir radicalmente meu ritmo de trabalho, pois trabalhava de manhã, de tarde e de noite. Tive que cortar em 50% mas mesmo assim as crises continuaram. Aí, entraram os antidepressivos, os analgésicos, mas mesmo assim as crises ainda continuavam. Teve um momento até que eu pensei que eu tivesse que parar com meu trabalho. Aí eu comecei então a entrar na medicina alternativa, medicina complementar, hoje; fazendo tratamento com massagens de shiatsu, ioga e meditação, e deu uma estabilizada.

TN — As dores eram constantes?
RP — Sim. Eu passava uma semana de cama. Nos três primeiros dias eu não conseguia levantar, pois da planta do pé ao alto da cabeça existiam dores terríveis. Pisava no chão e parecia que tinha uma porção de pregos, o couro cabeludo, tudo doía. Acho que a única musculatura que não doía era a do abdome, mas o restante do corpo todo doía. E o pior é que existia um sofrimento dentro dessa dor, de angústia, de pesar, de tristeza muito forte. Eu acho que os médicos ainda não sabem se é a depressão que puxa a dor ou o contrário.

TN — Você já tinha ouvido falar de fibromialgia antes? Já conhecia?
RP — Não, nada. Tanto é que passei três anos sentindo já os primeiros sintomas, depois que fui perceber, e tratava com dipirona, com analgésicos. Tomei tanto que hoje tenho alergia a dipirona e ácido acetilsalicílico (AAS). Não posso tomar mais que entro em processo alérgico. Depois de três anos nessa angústia, eu procurei um médico homeopata e ele diagnosticou como fibromialgia. Isso foi há cinco anos. Aí a gente começou a tratar com homeopatia e com algumas vitaminas, mas mesmo assim, continuava. Na verdade, o processo teve um retrocesso muito grande com o autoconhecimento.

TN — Você sentiu que as terapias alternativas, complementares, realmente foram importantes? RP — Foram muito importantes. Hoje, basicamente, eu cuido, porque não fiquei curada ainda, mas eu me mantenho bem — há muito tempo não tenho crises — com meditação, com a prática do ioga, respiração, com as massoterapias. E venho trabalhando normalmente. Esse processo de autoconhecimento foi muito importante pois me fez ver que, na verdade, essa dor que estava sendo transmitida para o corpo era dor da alma, de traumas, complexos, que existiam na minha infância. A partir do momento que entrava em contato com eles, ou com alguma coisa que já existia em mim, que estava presa e eu não sabia, e vinha à tona, diminua mais ainda a dor. Era sintomático. Na verdade, era uma dor que estava na alma.

Fonte: http://tribunadonorte.com.br/81623.html

domingo, 20 de julho de 2008

Eu não sabia!!!!!

"ANO INTERNACIONAL CONTRA DOR NA MULHER"
OUTUBRO/2007 À SETEMBRO/2008.
Eu nunca tinha ouvido falar dessa campanha.
Será pq a mídia deu tão pouca importância ou será que eu estava com tanta dor que nem ouvi falar sobre o assunto?
Com certeza não foi devidamente divulgado,porque ainda existe muito preconceito e descaso sobre o assunto.
Recebi por esses dias um email de uma jornalista que é alvo constante de preconceito por sofrer de fibromialgia,que a maioria das pessoas ainda se acha no direito de chamar de "FRESCURA DE QUEM NÃO TEM O QUE FAZER".
Dói de verdade gente,prejudica a nossa vida sim,meu corpo está cheio de nódulos,os quais doem demais.
Poucos médicos estão preparados para diagnosticar a doença e eu como sou uma pessoa privilegiada,graças ao Bom Deus,posso pagar uma consulta mensal no valor de R$450,00 para ter um tratamento digno e com muita atenção por parte da médica,DR Luciana,que fica conversando comigo por mais de 40 minutos,fazendo o maior número possível de perguntas,para poder me ajudar em todos os problemas que a doença me causa.O medicamento que eu uso custa R$240,90.
Então chegamos à conclusão que as pessoas que sofrem dessa doença e não possuem condições financeiras para um tratamento como o meu,nada resta senão chorar de dor.
O sistema público de saúde ainda não reconhece como doença crônica,não apóia o doente,não medica e na maioria das vezes nem olha no rosto da pessoa.Ouvi isso de uma senhora ontem mesmo,que sofre de fibromialgia e não consegue atendimento público.
Que horror.
E vamos torcer para que essa situação mude um dia.
Obrigada pela atenção de todos.
Beijos

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Atividade física combate dores reumáticas no frio, diz especialista

As dores reumáticas e na coluna aumentam com o frio, principalmente para quem não adota prática de exercícios físicos.
"Apesar de não existir um estudo científico esquematizado que relacione diretamente o inverno e dores reumáticas, a incidência de casos aumenta com a queda da temperatura.E, então, a medicina aprecia a experiência médica", diz Douglas Kenji Narazaki, ortopedista do Núcleo de Ortopedia e Traumatologia (NORT) do Hospital e Maternidade São Camilo-Ipiranga (SP).
O especialista explica que a mudança de hábitos dos pacientes está entre as causas mais prováveis para essas dores.
"As pessoas deixam de lado as atividades físicas. Dessa forma, deixam de fazer exercícios que ajudam na resistência muscular a lesões pelo alongamento e fortalecimento dos tecidos", cita Narazaki. Além disso, a mobilização das articulações mantém sua lubrificação, diminuindo as dores, principalmente aquelas relacionadas à artrose.
Outra teoria que ajuda a explicar os benefícios das atividades físicas para conter as dores é o estímulo na produção de endorfinas, que aumentam a sensação de bem-estar. Essas endorfinas também funcionam como analgésico, proporcionando alívio ao organismo.
Segundo Narazaki, a depressão também está relacionada com o frio. "O ambiente interfere no humor da pessoa, principalmente em quem apresenta predisposição à depressão, e muitas dores se manifestam com essa baixa de humor.
Há forte relação da fibromialgia com a depressão, mas as pesquisas precisam ser aprofundadas ainda", ressalta.
Apesar da baixa temperatura requerer um pouco mais de coragem para uma caminhada no parque ou até mesmo a ida à academia, as atividades físicas no inverno vão recompensar pela ausência de crises de dores reumáticas e na coluna. "Depois, essas endorfinas estimulam até mesmo a disposição para mais atividade física, compensando qualquer sacrifício no começo", diz o especialista.

Liliam Rana

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2008/07/08/atividade_fisica_combate_dores_reumaticas_no_frio_diz_especialista_1427454.html

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Fibromialgia: Doença é mais frequente em Mulheres

Dores agudas espalhadas pelo corpo, distúrbios do sono e cansaço constante podem ser sinal de uma doença comum, porém pouco conhecida entre as pessoas, a fibromialgia. A doença reumática ocorre de forma mais freqüente em mulheres e acarreta problemas que acabam por debilitar seus portadores.
Por não ter cura, o controle a partir do tratamento torna-se indispensável para a qualidade de vida dos doentes.De acordo com o professor de reumatologia da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), José Carlos Mansur Szajubok, as queixas mais constantes entre os portadores da fibromialgia são as dores difusas pelo corpo, a insuficiência do sono e ainda um cansaço durante o dia sem motivo.
"A pessoa sente dores no corpo e não consegue descansar durante o sono, já acorda cansada e a fadiga se estende por todo o dia", esclarece.
Alguns problemas, especificadamente nas mulheres, podem estar associados a fibromialgia, como distúrbios no período da TPM (tensão pré-menstrual), síndrome do cólon-irritável (problemas intestinais) e ainda a enxaqueca. "A doença ocorre de forma mais freqüente em mulheres jovens para a meia idade", observa o especialista.Outra característica para a fibromialgia é a não ocorrência de inflamação em nenhum dos pontos da dor.
"É um problema crônico e não se dá em conseqüência de nenhuma outra doença", afirma o médico.
Pouco se conhece a respeito das causas para que a fibromialgia ocorra, mas sabe-se, porém, que os níveis de serotonina (neurotransmissor responsável pelo sono) são mais baixos nos portadores da doença e que desequilíbrios hormonais, tensão e estresse podem estar envolvidos em seu aparecimento.O diagnóstico para esta doença é dado por exclusão, já que as dores podem ser características de vários problemas. Primeiramente há a necessidade de se certificar, por meio de testes laboratoriais, de que os sintomas não são decorrentes de outras doenças.
"Observamos uma supervalorização do diagnóstico e por isso a necessidade de investigar todas as possibilidades de doenças antes de dizer que é fibromialgia", orienta Szajubok. TratamentoApesar de não existir uma cura para a fibromialgia, o médico destaca que o tratamento permite aos portadores da doença uma vida comum.
"É uma doença controlável por meio do uso de medicamentos e exercícios. O controle garante que as pessoas possam ter uma vida normal", revela.
O tratamento da fibromialgia é feito de acordo com o grau da doença, a partir medicamentos combinados a prática de exercícios físicos. A terapia medicamentosa ocorre com o uso de analgésicos para reduzir as dores e para melhorar a qualidade do sono e a parte não medicamentosa fica por conta de exercícios, que podem variar de acordo com a opção de cada paciente."Só o medicamento não resolve o problema. É necessário a combinação com o exercício, mesmo no casos mais difíceis em que a fadiga dificulta o tratamento", alerta o especialista. A prática de exercício físico regular proporciona melhoria na condição cardiorrespiratória, na flexibilidade e na resistência muscular, além de produzir endorfinas e serotonina, que são neurotransmissores capazes de melhorar o humor e o sono.Para as pessoas que desencadearam sintomas correspondentes à fibromialgia, Szajubok orienta para o cuidado com o autodiagnóstico. "É necessário procurar um especialista e aguardar o diagnóstico correto para não correr o risco de desencadear outras doenças", diz.
"Tecnicamente não há cura, porém os tratamentos são eficazes", explica o médico. Segundo o especialista, o Brasil terá em breve novos medicamentos com maior eficácia no controle da doença.
"O produto já foi avaliado e liberado pela Anvisa e estamos aguardando que o fabricante o coloque no mercado", completa.
"A fibromialgia é uma doença em que as pessoas sofrem literalmente, pode ser debilitante, há muitas queixas e dores", ressalta o médico. Por isso a importância do controle feito com acompanhamento médico para a qualidade de vida em casa, com a família, no trabalho e relacionamentos. (Colaborou Natália Fernandjes)

Fonte: http://www.reporterdiario.com.br/index.php?id=85281

Dores Crónicas e Fadiga associadas a falta de vitamina D

As dores crónicas e os sintomas de fadiga poderão ser sintomas de deficiência de vitamina D, sugere um estudo norte-americano publicado no site especializado "Pain Treatment Topics". Uma análise de 22 estudos clínicos indica que quase todos os pacientes com dores crónicas e sintomas de fadiga apresentavam deficiência de vitamina D.
Além disso, a falta da vitamina foi associada a fibromialgia, problemas reumáticos, osteoartrite, hiperestesia, enxaqueca, entre outros problemas de saúde. Na análise publicada no site, o autor e editor da revista, Stewart B. Leavitt, explica que o mecanismo por trás dessa relação - entre a falta do nutriente e as dores musculares, esqueléticas e articulares - está relacionado aos níveis de cálcio circulante, que são insuficientes com a deficiência de vitamina D.
"Essa deficiência de cálcio (hipocalcemia) estimula o aumento da secreção da hormona paratireóide e define uma cascata de reacções bioquímicas que afectam negativamente o metabolismo ósseo", explicou. A análise destaca ainda que a maioria das pessoas, em diversas partes do mundo, não consegue níveis adequados de vitamina D através da exposição solar ou da alimentação, sendo necessária uma suplementação vitamínica. E mesmo entre os que seguem as recomendações actuais da dose diária da vitamina – 600 UI (unidades internacionais) – não conseguem os aportes suficientes, dado que, sustentam os autores do estudo, que a dose sugerida ainda está abaixo das necessidades diárias.
Por isso, os especialistas sugerem que muitos pacientes tomem pelo menos 1000 UI por dia, e que as pessoas com dores musculoesqueléticas crónicas possam beneficiar de 2000 UI ou mais de suplemento de vitamina D3, chamada colecalciferol.
ALERT Life Sciences Computing, S.A.
Fonte: http://www.mni.pt/destaques/?cod=10736&cor=azul&MNI=5efa4b13f83cf781fa584fe16a042f5f

Doenças Provocadas por excesso de Peso

Peso e doenças: Enxaqueca, artrite e lombalgia podem estar relacionadraas ao excesso de gordura.
Algumas doenças estão diretamente relacionadas ao peso excessivo.

Enxaqueca, lombalgia, fibromialgia, artrite, tendinite e artrose são apenas poucos exemplos. Problemas que caracterizam dor crônica e, consequentemente, diminuição da qualidade de vida. Neste quadro da responsabilidade da obesidade, ainda é possível destacar diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares.

O exercício físico é primordial no tratamento de qualquer uma destas doenças. Mas geralmente, o peso abusivo impede a realização de uma boa atividade ou acaba gerando lesões nos tendões e nos músculos. Aí vem o papel da conscientização, em que a descoberta dos motivos que levaram a pessoa ao excesso de peso é fundamental. Quanto menos peso, menos tempo de tratamento. Vale ainda buscar a ajuda de um profissional que auxilie o paciente no processo de reeducação alimentar. Comer de forma saudável é melhor do que comer pouco e é isso que o obeso precisa descobrir.

Equipe Bem Star
Fonte: http://bemstar.globo.com/index.php?modulo=corpoevida_mat&type=5&url_id=3106

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Depoimento de Andréa

Olá,meu nome é Andréa,tenho 37 anos,moro em São Paulo,Brasil e sofro de fibromialgia há mais ou menos 10 anos.Já tentei inúmeros tratamentos e confesso que por muitas vezes desisti pois a melhora sempre foi muito lenta.
Minha andança começou pelo ortopedista que na época indicou uma cirurgia de redução de mamas,alegando que a dor no pescoço e ombros era proveniente disso.Depois desse episódio,minha procura por tratamento passou por muitas especialidades,tratamentos alternativos,como por exemplo acupuntura,homeopatia e tantos outros.Psiquiatras e reumatologistas procurei muitas vezes.
Ano passado,em setembro,tive uma das minhas piores crises,ficando de cama,sentindo dores horrendas por 17 dias seguidos.Procurei por um neurologista que suspeitou de esclerose múltipla,o que me deixou extremamente assustada.Depois da ressonância magnética,tivemos certeza absoluta que se tratava mesmo da fibromialgia e não havia sinal de esclerose.
Em fevereiro desse ano cheguei ao ponto extremo do meu cansaço,muitas dores e noites muito mal dormidas,até que desenvolvi uma depressão e o pior de tudo,síndrome do pânico,tendo ataques mesmo durante a noite.
Agora encontrei uma psiquiatra que está tentando me ajudar.Comecei um tratamento com Cymbalta e Rivotril para dormir.
Parece que as dores terríveis durante a noite estão melhorando,mas o cansaço físico e a perda da força física ainda persistem.
Mas estou cheia de esperanças de uma melhora efetiva no meu caso.Confio nessa nova médica e estou me empenhando muito no tratamento.
Resolvi também me comportar de maneira diferente,deixando um pouco de lado minhas preocupações e afazeres domésticos.
Estou tricotando,o que me dá infinito prazer e ajuda a desestressar.
O único incoveniente são as dores,que às vezes me obrigam a parar de tricotar.
Estarei sempre postando notícias de meu tratamento e no que puder ajudar,farei com muito prazer.
Gostaria aqui de agradecer a iniciativa da Rosita,pois esse assunto é muito importante.
Beijos para todos vcs.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Depoimento de Flor Campestre

Estes 3 dias tenho andado com 1 dor fortíssima na minha coxa direita que nem quero falar para ninguém nem que falem para mim.Remédios não tomo visto que já servi de cobaia e resolvi por fim a essas drogas que nos dão. Porque se tenho continuado não estaria aqui hoje a escrever para si. É triste mas é verdade andavam tão entretidos (os médicos) a drogarem-me com tudo que lhes passava pela cabeça oca que têm que pouco se importavam se fazia bem ou mal.Isto tudo começou à cerca de 10 anos +/- .Começou por ter uns vómitos e náuseas a certos aromas que andavam no ar,como por ex.,cheiro de certos produtos de limpeza,perfumes; assim como o cheiro de tabaco,quando a minha mãe fritava ou fazia 1 estrujido no fogão lá ia eu directa para a casa-de-banho.Parecia "bruxedo".Andei assim uns tempos,tinha eu 27 anos. Depois de andar descontente com esta situação os estudos também não me andavam a correr pelo melhor. Isto foi muito complicado para mim. O meu pai olhava para mim de esguelha e mandava "bocas" que eu não gostei (e por isso não o tenho em boa conta) a minha mãe é uma querida não tem poupado esforços para me ajudar naquilo que pode,embora também padeça de Osteoporose,é quem me tem apoiado em tudo. como não melhorei fiz 1 endoscopia em que não acusou nada,eu até me senti + aliviada. No ano a seguir surgiu por volta de Julho febre vinda não sei de onde, e como andava bastante cansada do estudo,apareceu-me 1 alto na omoplata direita e aí começou tudo.Fui ao médico e disseme logo que eu era muito nova para sofrer de reumatismo. Foi aí que eu tive noção que alguma coisa não andava bem.Dores e + dores.Lá me receitou 1 loção para friccionar no local,que me fez muito bem ( "Remon Loção" -nome do remédio).Posso dizer que tanto o médico que me fez a endoscopia e me receitou o "Losec" ( é caro mas é bom - protector do estômago),tomei-o e não me fez mal; como este de clínica geral que consultei na Figueira da Foz foram 2 boas pessoas que encontrei no caminho.Daí para a frente começou o meu martírio. Tinha tido uns anos antes (22 anos) 1 quisto num dos ovários talvez por isso eu tivesse tão pouco período, e a ginecologista que era médica da minha mãe receitou-me 1 pílula que me desfez com o quisto, e com medo que ele voltasse novamente receitou-me pílula ("Mercilon" - caixa rosa-).Aina foram 5 anos a tomá-la até começar os vómitos. Depois foi andar de médico em médico cada 1 com a sua pinião todos achavam que eu estava a fingir mas odiabo é que as análises que eu fazia mostravam uma forte incidência de reumatismo com valores muito acima dos normais.E isso eles não podiam contradizer.Houve até 1 ortopedita que me aconselhou a consultar 1 psiquiatra,fiquei-lhe com 1 ódio de morte. É que para mal dos meus pecados eu tenho 1 deficiência óssea na perna direita( o osso da anca é + alto e isso vê-se quando eu compro calças e tenho de subir bainhas).Depois tomei muitos remédios que fizeram perder o apetite ,mandaram-me para cama 1 ano ,tomei umas vacinas que me puxaram 1 depresão.Tudo coisas para esquecer.Arranjei com isso 1 coceira de pele que quase me levou à loucura.Hoje posso dizer que sou 1 vitoriosa porque mandei aqueles doidos dar 1 volta .

Tenho Fibromialgia e vivo com ela desde 2001

Olá a todos que visitam este blog. Tenho 36 aos de idade e convivo com a fibromialgia desde 2001, quando nem sequer esta era reconhecida como doença, em Portugal. Apesar de o Ministério da saúde ter emanado uma circular informativa na qual reconhecia a fibromialgia como doença reumática, e que esta deveria ser reconhecida por todos os profissionais de saúde, ainda hoje me deparo com médicos (infelizmente) que duvidam desta patologia e descriminam os seus portadores.
Até me diagnosticarem a doença foi um grande calvário de consultas médicas, de medicinas alternativas, de exames complementares de diagnóstico, de desilusão, de depressão, etc. Por incrível que pareça quem me fex o diagnóstico foi um ortopedista e não a reumatologista, já que eu na altura apresentava um quadro muito confuso de sintomatologia. Foram 18 meses de fisioterapia, de medicação intensiva (fiz tudo e experimentei tudo o que eram anti-inflamatórios, anti-depressivos, ansiolíticos, benzodiazepinas, etc). Mas apesar de tudo estive cinco anos sem sintomatologia, fazendo uma vida stressante, com dois filhos e um ainda bébé.
Mas esta doença não deixa que nos esqueçamos dela e resolveu voltar. Voltaram as dores, as insónias, as contraturas musculares, o cansaço, a depressão, o desânimo. Mas desta vez foi diferente. A reumatologista fez o diagnóstico, fui devidamente medicada e tratada. Faço fisioterapia diariamente, já há 18 meses, faço osteopatia também, não me posso esquecer da medicação (que é de praxe) e alterei significativamente a minha forma de estar na vida. Aprendi a relaxar, a deixar para amanhã o que não consigo fazer hoje, a ouvir e a respeitar o meu corpo quando pede descanso.
Quando alguém precisar, estou aqui...

Medicamento Aprovado Para Tratamento da Fibromialgia

Fármaco Cymbalta aprovado para a fibromialgia nos Estados Unidos

A agência norte-americana que regula os medicamentos (FDA) aprovou o fármaco Cymbalta (Duloxetina), da Eli Lilly, para o tratamento da fibromialgia. A farmacêutica indicou que o fármaco foi o primeiro inibidor da recaptação de serotonina-noradrenalina a revelar eficácia na redução da dor em pacientes com esta condição.

O medicamento, que apresentou receitas no valor de 2 mil milhões de dólares em 2007, encontra-s e também indicado nos Estados Unidos para o controlo de dor neuropática diabética periférica, bem como certos casos de depressão e anxiedade.
A Eli Lilly submeteu ainda no passado mês a aprovação do Cymbalta para o tratamento da dor crónica.

Pedro Santos
Fontes: Firstwordplus


Retirado do site:
http://www.farmacia.com.pt/index.php?name=News&file=article&sid=5882

Viver com Fibromialgia


«Claro, simples, e suscinto (...) descreve com precisão as principais coordenadas da fibromialgia» Prof.ª Teresa Paiva - Do Prefácio.

Já li este livro, que foi o que fez compreender melhor quem sofre de Fibromialgia. Recomendo!

Autores: DrªMaria Elisa Domingues e Dr. Prof. Jaime C. Branco
Editora: Grádiva

"A fibromialgia é uma forma de doença reumática que afecta tecidos moles musculoesqueléticos (caso de tendões, ligamentos e músculos). É muito frequente sobretudo em mulheres entre os 20 e os 50 anos de idade. É uma situação crónica que evolui por surtos de agravamento e períodos de acalmia. Não atinge as articulações, embora possa parecer que existem dores articulares porque os tecidos moles estão sobre as articulações.
A causa exacta da fibromialgia não é conhecida embora estejam identificadas várias alterações que se lhe associam: as relacionadas com o sono, a tensão nervosa e a depressão, a fadiga sentida como falta de energia ou cansaço. A terapêutica da fibromialgia inclui medidas para melhorar o sono, recuperar a forma física, diminuir a dor e a fadiga, controlar as alterações psicológicas associadas.Um profissional de saúde e uma doente resolveram escrever a duas vozes um livro destinado ao grande público: “Viver com Fibromialgia, a visão do doente e do médico”, por Maria Elisa Domingues e Jaime da Cunha Branco, Gradiva, 2008.
Estima-se que haja duzentos mil portugueses a sofrer de fibromialgia. Se bem que se desconheçam as causas da doença, não são de desprezar os antecedentes traumáticos (quedas, acidentes de trabalho, acidentes de viação, etc.), as afecções no segmento cervical, os aspectos psicológicos, os quadros de depressão, as perturbações do funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal, entre outros. O diagnóstico da doença assenta em sinais físicos ou alterações anatómicas, entre outras manifestações. A fibromialgia apresenta-se através de dores articulares, dores na coluna, dores generalizadas, acompanhadas por fadiga, perturbações da quantidade e da qualidade do sono, cefaleias, ansiedade, sintomas depressivos e cólon irritável. De uma forma geral, os doentes com fibromialgia não apresentam doença psíquica grave. Os autores referem, porém, que há doenças que se podem confundir com fibromialgia. Não existem, no estado actual dos conhecimentos, meios conhecidos para curar esta patologia. Há, contudo, tratamentos eficazes que permitem aos doentes manterem uma vida normal. O importante é o estabelecimento de um diagnóstico correcto, haver uma boa educação do doente e a sua adesão a uma prática regular de exercício físico, competindo ao médico a prescrição de fármacos apropriados. Convém sublinhar que há formas de tratamento não farmacológico, caso da terapêutica cognitivo-comportamental.Mensagem importante deste livro encerra-se no capítulo “Viver e trabalhar com fibromialgia”. Por razões que importa destacar, a dor da fibromialgia é difusa ou generalizada. Por tudo isto é crucial aprender a dormir melhor, a reagir à fadiga, a harmonizar emoções, a procurar compatibilizar o trabalho com a patologia, a manter uma actividade física adequada, a ganhar um peso o mais correcto possível, aprendendo igualmente, e dentro das contingências do quadro da patologia, a dispor de uma sexualidade saudável.O capítulo “Vinte respostas sobre a fibromialgia” é igualmente de uma grande importância e foi escrito por doente e médico. “Viver com Fibromialgia”, é um modelo de livro que nos ensina a todos a procurar compreender a dor alheia e a conviver com a dignidade de todos os doentes."

Texto de:Beja Santos retirado do site: http://www.oribatejo.pt/?lop=conteudo&op=c9e1074f5b3f9fc8ea15d152add07294&id=1d04f2e0669a05a26903b8f01416ddbd&drops%5Bdrop_edicao%5D=150&drops%5Bdrop_edicao%5D=150

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Vantagem do Peso Normal do Individuo

Manter o peso corporal ideal, tem vantagens não só para a fibromialgia mas também na prevenção de outras patologias.

A vantagem de ter o peso ideal na Fibromialgia é a diminuição das dores. Contudo se controlarmos o nosso peso também podemos prevenir outras doenças como a diabetes e a hipertensão arterial (tensão alta).

Para sabermos se o nosso Índice de Massa Corporal (IMC) de uma forma simples:

multiplica a altura pelo quadrado da altura
divide o peso actual pelo resultado da multiplicação

Exemplo:
Uma pessoa de 1,69m com 56 kg.

1,69 x 1,69 = 2,86

56: 2,86 = 19.58 (Peso normal)


Tabela do Índice de Massa Corporal
Menor que 18,5 - Magreza
18,6 a 24,9 - Peso Normal
25 a 29,9 - Excesso de Peso
30 a 34,9 - Obesidade de classe 1
35 a 39,9 - Obesidade de classe 2
a partir de 40 - Obesidade Extrema

Pontos de dor da Fibromialgia


Renascer

Tudo continua a acontecer,
Sempre da mesma maneira...
Aquilo a que chamo vida
É sempre igual...Estou alerta
Mas num dia escuro e frio
Esqueço-me de enfrentar as dificuldades
E entro gradualmente em decadência!...
Tudo o que não acontecia antes
Ataca-me agora!...
Tudo o que eu julgava saber
Torna-se desconhecido...
Chegou o tempo de Renascer,
De estar alerta
De ser de novo a pessoa
Que deixei de ser...
(Esqueci-me do que eu era antes...)
Chego ao cimo da montanha
E depois de uma difícil subida
Tudo volta ao normal!...S
erá que este rodopio não acaba nunca?
Tudo o que não acontecia antes
Ataca-me agora!...
Tudo o que eu julgava saber
Torna-se desconhecido...

O que é e como diagnosticar a Fibromialgia?

É uma doença reumática de causa desconhecida. As mulheres são mais afectadas do que os homens. A idade em que aparecem os primeiros sintomas oscila entre os 20 e 50 anos, embora as crianças e jovens também podem ser afectados.

A fibromialgia é difícil de diagnosticar porque pode ser confundida, numa primeira analise, com outras doenças.
Os doentes apresentam sintomas variados como dores nos tecidos moles (musculoesqueletica), irritabilidade, fadiga, sono não reparador, ansiedade, alterações cognitivas (esquecimento), cefaleias (dores de cabeça), formigueiros, insónias. As dores são lancinantes e por vezes difíceis de suportar. A depressão pode aparecer em 1/3 dos casos.
Um doente de fibromialgia não tem que obrigatoriamente apresentar todos estes sintomas, pois cada caso é um caso.

Antes de se partir para o diagnostico da fibromialgia uma boa parte destes sintomas deve estar presente no mínimo durante 3 meses.

Muitos médicos defendem que a fibromialgia não tem cura, mas existem vários fármacos que atenuam a dor.

O Porquê deste Blog

Este blog tem a intenção de ajudar a desmistificar a Fibromialgia nas suas várias vertentes.
O que é a Fibromialgia?
Como diagnosticar a Fibromialgia?
Existem tratamentos para a Fibromialgia?
Tem cura?
Quem são os mais afectados?

As respostas as estas questões serão baseadas em pesquisas e testemunhos de doentes fibromialgicos.